sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Picadura é um perigo

É incrível como a mídia está lidando com a epidemia de Zika Vírus, parece que é problema dos outros, vende menos que escândalo e impeachment, então vai para o rodapé das notícias.

Penso que o caso é gravíssimo, e as repercussões serão de curto e longo prazo, qualquer ameaça à juventude, em qualquer País, é uma ameaça ao futuro, e assim deveria estar sendo tratada.

Lembra o caso da talidomida nos anos 50/60, quando a demora na resposta levou milhares de bebês a nascerem com malformação e sei-lá quantos morreram. Também não houve indenizações, afinal na ditadura isso era azar, e quem prescreveu e quem produzia não deviam nada.

Neste link há muitas explicações que o Ministério da Saúde está se esforçando para divulgar:


A leitura delas é interessante, porque se vê que quase nada está sendo veiculado pela nossa imprensa, dita imparcial, talvez porque, como se poder observar no mapa abaixo, os mais de  1.700 casos registrados até dezembro estão distribuídos em 422 municípios que são na maioria muito pobres.


Possivelmente a cobertura da imprensa correrá similar à cobertura da AIDS, sem informação e muita desinformação. Será que novamente vamos ter que aguardar milhares de mortes e ver o preconceito se espalhar até que surjam famosos, brancos e ricos, não necessariamente nesta  mesma ordem, infectados para as concessionárias de Tv e Rádio comessem, de fato, a cobrir esta epidemia e divulgar informações valiosas?  É temerário e sintomático o descaso em combater os boatos estúpidos que estão surgindo, como o Zika Vírus vem de vacinas, ataca idosos e crianças e não é transmitido pelo mosquito da Denge.

O bom é que a sociedade está mais atenta e mobilizada desta vez, e á reações valorosas e do bem como a foi produzida pelo esforço dos bombeiros de Mogi Mirim que serve para todo mundo, mesmo para quem ainda não está ainda sob ameaça:



Quando morava no Amapá, por vezes nos trabalhos pelo interior, principalmente em deslocamentos longos de barco, a mosquitama e o calor eram tamanhos naqueles rios e igarapés, que rápido terminava o estoque de repelente e a solução era fazer como os caboclos que pescavam de noite: passar óleo dísel. É algo que não recomendo, mas o desespero era grande, então, melhor seguir as indicações do parceiro ai de cima ou a:

Dica do Pastor Alemão:

Bem mais elegante, aprendida de um francês mateiro que era quase um amapaense e chama-se Jean du Bois, especialista internacional em sistemas agroflorestais: usar perfumes a base de Capim Vetiver. Naquela época do século passado, em plena Amazônia do fim dos anos 90, só na Top Internacional se achava perfumes assim, e de vez em quando, mas hoje é bem fácil.

Como detesto repelentes industriais, e creio que as crianças não devem sofrê-los (leiam a bula), vez ou outra compro óleo essencial de Capim Vetiver no mercado livre, custa perto de R$ 50,00, e bato no mixer junto com algum creme hidratante bem pastoso, cuidando para não ficar aguado demais. Eis um belo repelente, com um odor bem melhor que óleo dísel e mais persistente. Quem quiser também misturar ele com protetor solar. Só recomendo cuidado na harmonização dos odores, porque misturar odores muito diferentes pode acabar na famosa essência Mijolet de Gatôm.

Sim, para não deixar os sitiantes acidentais sem nada neste post, olhem este site:

Capim Vetiver em Recuperação Ambiental

O Capim Vetiver é explicado, e proposto para recuperação de áreas degradadas e tratamento de efluentes. Genial, vou atrás de mudas! Aguardem novas informações.

´Raízes do Capim Vetiver, donde se extrai a essência.

Perfume-se!

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